POLÔNIA - DESTINO INTERESSANTE VISITANDO VARSÓVIA
- masf125
- 24 de mar. de 2019
- 4 min de leitura
Atualizado: 11 de mai. de 2020
Polônia é assim: simples, com valor acessível e com muita história para contar. Vamos colocar esse destino em nossa viagem?
ROTEIRO DESCOMPLICADO
O mais difícil em se montar uma viagem para a Polônia é encontrar os vôos porque não são muitas companhias aéreas que fazem a Polônia e algumas não tem vôos todos os dias da semana. Por esse motivo, as passagens costumam ser um pouquinho mais caras mas este valor é compensado pela hospedagem e alimentação mais em conta que em outros lugares da Europa. A Polônia tem uma moeda própria, o zlot, e os preços por lá se assemelham aos do Brasil. Casas de câmbio por toda a cidade.
Provavelmente Varsóvia e Cracóvia farão parte do seu roteiro. Depois delas, se tiver tempo, agregue outras cidades como Wroclaw, Gdanski, Lublin, Poznan, Zakopane nas montanhas Tatras. Essas outras cidades não são tão próximas assim umas das outras então você terá que ficar nelas pelo menos uma noite. Para viajar entre elas, se você não for alugar um carro, use o trem, mas não vá pensando em viagens rápidas e confortáveis. Pense em trens antigos, quentes, apertados e com maleiros altos. Dureza, mas você sobrevive. E na hora de tomar o trem, atenção, o mesmo número de plataforma serve para os dois lados da mesma.
Os hotéis são bons, baratos e há muita oferta de apartamentos para aluguel. A alimentação não pesa no bolso. Não há muita variedade de pratos típicos, a comida não é condimentada e dá para se alimentar sem grandes problemas e sem grandes expectativas. Os cardápios de um restaurante para o outro não mudam muito, inclusive o de sobremesas. Prepare-se para muitas tortas de maçãs e cheesecakes. E, pelo menos para experimentar, escolha um pierogi daquela vasta lista. Este é o prato típico da Polônia, uma espécie de pastelzinho de massa cozida com vários recheios diferentes. Experimente um dia para dizer que comeu, você tem a chance de gostar, depois, é só mudar o cardápio.
Os táxis não dão muitos problemas e são baratos. O Uber funciona mais ou menos bem.
VARSÓVIA- BOA SURPRESA
O centro histórico é uma pequena joia. Tudo foi reconstruído após a devastação ocorrida na segunda guerra mundial. E pensar que Varsóvia foi praticamente destruída e hoje está lá, renovada e alegre. Força de uma população que se superou e quis sua cidade de volta, com todas suas praças, igrejas, restaurantes, lojinhas e turistas passeando felizes e tranquilos. Energia boa, inesperada
Andar por suas ruas é agradável. Na área histórica do centro antigo (Stare Miasto) não entram carros e tudo fica mais tranquilo a não ser pelo movimento intenso de turistas. Bom lugar para se hospedar. Hotéis pequenos e muitos apartamentos que você pode reservar nos próprios sites de reservas de hotéis. A única coisa é que você terá que carregar um pouco sua mala pelas ruas mas tudo é pertinho, e você terá a vantagem de poder aproveitar melhor o local, principalmente à noite. Mas se preferir, pode se hospedar na área mais nova, próxima ao Palácio de Cultura e Ciência é um bom lugar. Só que lá não tem o charme da Old Town.
Dois aeroportos servem a cidade. Se você chegar no principal, o Frédéric Chopin, você pode pegar o trem até o centro da cidade e aí pegar um táxi para seu hotel. O aeroporto é próximo ao centro. Os bilhetes para o trem são vendidos nas maquininhas ZTM. Se preferir pegar um táxi direto do aeroporto, vá para os pontos autorizados. O aeroporto Modlin recebe apenas a Ryanair e a Wizzair. Ele é mais longe, cerca de 40 km, mas tem um ônibus (Modlinbus) que o leva para o centro de Varsóvia em quarenta minutos. É a forma mais fácil de chegar à cidade, já que, se for pegar o trem, a estação não é junto do aeroporto e você terá que pegar um shuttle até ela. Para a cidade, dois dias inteiros são suficientes.
A Old Town é pequena e você conhece tudo a pé. Passeie na Praça do Mercado, Praça do Castelo, suba na torre da Igreja de Sant'Ana para ter a vista da cidade do alto, veja as muralhas que cercam a cidade antiga, igrejas e vá entrando em todas as ruas. Muitos restaurantes, lojinhas, tudo muito simpático. Os prédios tiveram as fachadas restauradas após a destruição da cidade. Percebe-se que que elas não são originais e talvez mais pobres do que eram, mas quem se importa? A cidade é especial.
Táxis e ônibus param ao redor da área histórica facilitando o deslocamento para outras regiões da cidade.
Visite também o Parque Lazienki (o maior de Varsóvia), o Palácio Lazienkowski (dentro deste parque) e o Palácio da Cultura e Ciência (fica ao lado da Estação Central de Trem). Este prédio foi dado de presente à cidade pelos russos durante sua ocupação pela União Soviética. Entende-se daí a controvérsia de opiniões em relação ao mesmo, mas ele continua lá, imponente e bonito e dá para ser visitado. Se gostar de história, vá conhecer o Museu do Levante de Varsóvia.
CASTELO REAL DE VARSÓVIA
O mais bonito deste castelo, não é ele em si, mas sua história. Imponente no meio da Praça do Castelo, ele foi residência oficial dos reis da Polônia e sede do governo durante séculos. Na ocupação de Varsóvia pelos alemães na Segunda Guerra, ele foi bombardeado, saqueado e teve ordens de ser destruído, o que realmente aconteceu. Na década de 70, após um angariamento de fundos, a própria população, em mutirão, o reconstruiu. De volta, parte do seu acervo que foi escondido por poloneses que arriscaram a vida para conservá-lo e doações de particulares e de alguns países. Toda esta história nos é contada no final visita. Andar pelas salas do castelo nos traz toda essa energia.
Visita imperdível para conhecer a história recente de Varsóvia.
PALÁCIO WILANÓW
Fora do centro histórico, fica no distrito de Wilanów, subúrbio de Varsóvia. Bastante fácil de chegar. Sua construção, em meio a um parque, é em estilo barroco e data do século XVII. Sobreviveu à Segunda Guerra mesmo tendo sido saqueado. Você conhece o interior do palácio e depois vai passear nos jardins e parque.
Para ir, use os ônibus das linhas 116 e 180 (o parque fica no ponto final). Guarde o nome do ponto em que você pegou o ônibus para não ficar em dúvida na volta. Apenas preste atenção no horário porque a visita ao palácio, dependendo da época do ano, se encerra às 15 hs.
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